23/01/2008
16/01/2008
Depois do Capitalismo, What?
Extracto de um texto que pode ser lido na íntegra aqui .
"De forma irónica, as nossas elites dominantes, na sua tentativa de construir um estado securitário corporativo apoiado em bases de dados, mostraram não apenas as suas verdadeiras intenções e, agradecemos, a sua incompetência total (não que isso os torne menos perigosos, mas pelo menos expõe o grupo de bandidos incompetentes que eles são). Dão-nos saudades dos ganguesteres doutrora, como Churchill, pelo menos eles tinham um plano e uma burocracia funcionante e algum sentido do seu lugar no esquema das coisas.
E não é difícil entrar nas mentes destes ‘génios’ corporativos (já lá estive). Obcecados com a alegada omnipotência da tecnologia e com a tentação do dinheiro fácil (o nosso), eles instalam-se em luxuosos gabinetes, admirando apresentações de Powerpoint, gráficos, e coisas do género, fazendo parecer que tudo é como um passeio no jardim. E se fizerem asneira (o que acontece a toda a hora), eles pegam nos seus bónus e simplesmente lavam daí as suas mãos, deixando que um outro grupo de aldrabões venha tentar compor as coisas (e ganhar mais uns milhões). E estamos a falar de biliões de libras/dólares/euros de dinheiro público deitado pela sanita abaixo. As nossas classes dominantes são um verdadeiro desastre de proporções globais."
"De forma irónica, as nossas elites dominantes, na sua tentativa de construir um estado securitário corporativo apoiado em bases de dados, mostraram não apenas as suas verdadeiras intenções e, agradecemos, a sua incompetência total (não que isso os torne menos perigosos, mas pelo menos expõe o grupo de bandidos incompetentes que eles são). Dão-nos saudades dos ganguesteres doutrora, como Churchill, pelo menos eles tinham um plano e uma burocracia funcionante e algum sentido do seu lugar no esquema das coisas.
E não é difícil entrar nas mentes destes ‘génios’ corporativos (já lá estive). Obcecados com a alegada omnipotência da tecnologia e com a tentação do dinheiro fácil (o nosso), eles instalam-se em luxuosos gabinetes, admirando apresentações de Powerpoint, gráficos, e coisas do género, fazendo parecer que tudo é como um passeio no jardim. E se fizerem asneira (o que acontece a toda a hora), eles pegam nos seus bónus e simplesmente lavam daí as suas mãos, deixando que um outro grupo de aldrabões venha tentar compor as coisas (e ganhar mais uns milhões). E estamos a falar de biliões de libras/dólares/euros de dinheiro público deitado pela sanita abaixo. As nossas classes dominantes são um verdadeiro desastre de proporções globais."
07/01/2008
A propósito da morte...e do Anarquismo
"Escrevo como um profissional, à linha, as palavras pouco importam, são ambíguas e inúteis. As palavras não somos nós. E tu, leitor, és um pretexto: testemunha, confidente, cúmplice, vítima ou juiz, jamais nos conheceremos, jamais saberás quem sou, onde te minto, onde chorei, onde nos podíamos ambos rir a bom rir da nossa pavorosa condição de gente morta ou gente que vai morrer."
Luís Pacheco - 2005-2008
Luís Pacheco - 2005-2008
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